quarta-feira, 4 de junho de 2008

Lições espirituais de "Princípe Caspian"

Por Leandro Louzada
Já faz mais de dois anos que o público teve a chance de visitar a terra mágica e mística de Nárnia, do autor C.S. Lewis, onde era sempre inverno, mas nunca Natal, até que os irmãos Pevensie - Lúcia, Edmundo, Susana e Pedro - apareceram para ajudar Aslam a derrotar a Feiticeira Branca. Agora somos transportados de volta a Nárnia no novo filme "As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian".Em toda a série, e em "Príncipe Caspian" particularmente, os personagens principais enfrentam uma série de situações que mudam suas vidas e aprendem muitas coisas sobre si mesmos e outras pessoas. Descubra mais sobre o mundo de "Príncipe Caspian" e a sabedoria espiritual que podemos depreender dele ao revisitar a terra de Nárnia através destas 12 lições:

1. O tempo é mesmo relativo: Num momento, os irmãos Pevensie estão em uma estação de trem, se preparando para voltar para a escola; e, no instante seguinte, eles se encontram de volta a Nárnia. Embora tenha passado muito tempo - 1300 anos desde a última visita -, quando eles voltam de Nárnia no fim do livro, não se passou quase tempo algum no mundo "real".O uso do tempo em "Príncipe Caspian" parece ser uma metáfora para o conceito bíblico encontrado em 2 Pedro: "Um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos são como um dia." Os Pevensie aprendem que o que pode parecer importante agora não é necessariamente importante muitos anos depois - porém Aslam, o símbolo divino, é sempre o mesmo.
2. Deixe de lado as grandes expectativas: Repetidamente, em "Príncipe Caspian", C.S. Lewis examina as falsas suposições e expectativas de alguns dos personagens quando eles se baseiam em informações incorretas ou julgam os outros pela aparência.Por exemplo, alguém poderia dizer que o guerreiro mais valente no livro não é Pedro ou um telmarino. Em vez disso, é um rato, Ripchip. Esse pequeno soldado quase dá uma surra no príncipe Caspian, que, com arrogância, pensa que alguém tão pequeno não conseguiria vencê-lo.De modo semelhante, quando as crianças retornam a Nárnia, os atuais narnianos - assim como o príncipe Caspian - estão esperando que adultos, e não crianças, venham em seu socorro. Sem saber que as crianças realizaram atos de bravura no passado para salvar Nárnia, os narnianos os encontram com um certo desapontamento, como se dissessem: "São vocês?"A Bíblia está cheia de histórias mas quais que Deus escolhe quem é pequeno ou tolo para demonstrar o Seu poder. Ainda assim, continuamos a julgar apenas pelas qualidades superficiais.
3. A fé não deve ser decidida pelo voto da maioria: Lúcia é a única que consegue ver Aslam durante uma boa parte do livro. Ela primeiramente tenta convencer os irmãos de que Ele está perto, mas Susana e Pedro não acreditam nela. Edmundo acredita, mas também não consegue ver Aslam. Quando Lúcia pede que confiem nela, os outros decidem colocar o assunto em votação. A maioria decide que as visões de Lucy com Aslam são absurdas e continuam no caminho que haviam escolhido, apenas para se arrepender dessa decisão - e da falta de fé - logo depois.É muito tentador deixar que outras vozes abafem aquela pequena e constante voz da fé que fala dentro de nós. Também é mais fácil simplesmente seguir a maioria, quando sabemos que deveríamos defender as nossas crenças. Mas, assim como Lúcia deixou que a sua fé fosse silenciada e se arrependeu disso, quando nós não agimos com fé, também não demorará muito até que soframos as conseqüências.
4. Mantenha a fé em meio a uma cultura de descrença: Não há lampião mágico nesta Nárnia. Não há floresta encantada. A vida é sombria, triste e devastada pela batalha. Ninguém nesta Nárnia acredita em animais falantes, anões, nem em nenhum dos habitantes que originalmente agraciavam a terra. Mas, quando Lúcia e os outros tentam contar ao príncipe Caspian como tudo costumava ser, ele lentamente começa a acreditar na antiga Nárnia e deseja encontrar os antigos narnianos que têm vivido escondidos.Neste sentido, Nárnia é uma excelente metáfora para uma sociedade pós-moderna na qual ceticismo, narcisismo, intelectualismo, elitismo e vários outros "ismos" criaram um ambiente de descrença, ansiedade, depressão e desespero que sufoca a beleza e o mistério da jornada da fé.
5. Não tema, pois Deus está com você: Aslam faz mais de uma vez uma advertência sensata sobre não dar ouvidos ao medo. Trumpkin tem medo de Aslam quando o encontra pela primeira vez, mas apenas porque não conhece o caráter do Leão. Quando ele descobre a verdadeira natureza de Aslam, não sente mais medo.Aslam também precisa acalmar os medos de Susana quando ela o encontra pela primeira vez nesta história. Aslam gentilmente diz a Susana que ela deve parar de ouvir a voz do medo. O medo foi um dos motivos pelos quais ela não conseguiu vê-lo quando ele apareceu para Lúcia no início da jornada. Para ajudar Susana a recuperar as energias e a colocar os pensamentos no lugar, Aslam então sopra sobre ela. Com esse sopro, o medo perde o controle sobre o coração de Susana e ela pode ser valente novamente.Não é uma imagem reconfortante? Quando o medo toma conta do nosso espírito, nós apenas temos que buscar o sopro do nosso Criador para restaurar nossa paz e discernimento.
6. Seja grato pelas bênçãos disfarçadas: Em certo momento, Pedro se sente responsável por ter levado seus irmãos e os antigos narnianos por um caminho difícil - através de uma garganta, abrindo caminho entre a vegetação cerrada em um terreno íngreme. Mas, quando Pedro se desculpa com os outros pelo erro, Trumpkin observa que, se eles tivessem ido pelo lado que haviam planejado originalmente, a situação teria sido bem pior.Quantas vezes não precisamos de alguém como Trumpkin em nossas vidas para nos lembrar que a situação atual poderia ser bem pior se tivéssemos feito uma escolha diferente ou se tivéssemos nos recusado a ouvir um amigo de confiança?
7. Separe um tempo para desfrutar da presença de Deus: Uma das minhas cenas favoritas no livro é quando os antigos narnianos estão reunidos com Aslam, o criador de Nárnia. Embora eles tenham passado por tempo difíceis e o perigo esteja à frente deles, eles gastam algum tempo desfrutando da companhia de Aslam, literalmente brincando e se divertindo com o enorme leão.Para mim, é uma bela maneira de lembrar que, não importa o que estejamos passando ou o quanto estejamos ocupados, temos que nos recordar que Deus deseja passar tempo conosco para simplesmente brincar. É um convite para confraternizamos com o nosso Criador.
8. Atitudes podem ter conseqüências permanentes: Quando as crianças descobrem os presentes que ganharam na primeira aventura em Nárnia na sala do tesouro em Cair Paravel, Edmundo é mais uma vez lembrado de que, por causa da sua antiga traição contra os irmãos e contra Nárnia, ele não tem uma lembrança especial de sua primeira jornada. Embora Aslam tenha dado a sua vida voluntariamente em troca da de Edmundo em "O Leão, a feiticeira e o guarda-roupa", isso não significa que não existem conseqüências para as escolhas que Edmundo fez.É interessante notar que, mais uma vez, a jornada de Edmundo espelha mais a nossa do que qualquer outra. Deus perdoará prontamente os nossos pecados se pedirmos, mas isso não significa que nossas ações não terão efeitos a longo prazo.
9. A vaidade corrompe o caráter: Quando Ripchip finalmente tem a chance de estar face a face com Aslam, ele não está preocupado com o futuro de Nárnia nem com o seu papel nele. O foco de Ripchip é uma mera vaidade - a sua cauda. Nesse momento, o rato poderia pedir qualquer coisa ao poderoso Aslam, mas ele só consegue pensar no constrangimento que sente por aparecer diante de Aslam sem sua bela cauda.Aslam louva os atos de heroísmo e bravura de Ripchip, mas também o lembra de que ele dá importância demais a uma coisa que é apenas questão de vaidade e aparência, e não um reflexo verdadeiro de caráter.Nós também podemos dar muita importância a manter a aparência exterior de fé e piedade, sem nutrir a vida interior de que precisamos para crescer espiritualmente.
10. Lealdade e sacrifício serão recompensados: Um dos gestos mais comoventes de amor e sacrifício nessa história é quando o exército de anões implora que Aslam cure o seu valente líder Ripchip, que perdeu a cauda na batalha. Os seguidores de Ripchip declaram que cortarão suas próprias caudas em solidariedade, caso Aslam não restaure a de seu líder. Comovido pelos ratos e por sua disposição de se sacrificarem em favor de Ripchip, Aslam concede o que lhe é pedido.Esse tipo de devoção, raramente encontrada em nosso mundo, é o mesmo exemplo de lealdade e sacrifício que a Bíblia nos dá em todo o Novo Testamento. Como diz a passagem de João: "Ninguém tem amor maior do que este, de dar a vida pelos seus amigos." Somos desafiados a colocar isso em prática em nossas próprias vidas.
11. Fique perto da sua família espiritual: Embora o tio Miraz seja o parente vivo mais próximo de Caspian, não há nenhum vínculo entre eles. Miraz é o falso rei de Nárnia que matou o próprio irmão, Caspian IX, para poder assumir o trono.Depois de Caspian fugir da tirania do tio, ele entra em contato com os Pevensie e, mais tarde, com os antigos narnianos, os que ainda se lembram da Era de Ouro de Nárnia. Quando os encontra, Caspian sente em relação a eles uma afinidade imediata, como nunca sentira antes. Os antigos narnianos são a sua verdadeira família espiritual.Assim é também para alguns de nós. Podemos não ter nascido em uma família afetuosa, que nos completa. Entretanto, podemos, se quisermos, desenvolver uma família espiritual com pessoas de fé e caráter semelhantes aos nossos, para que possamos prosseguir na jornada.
12. Líderes não são natos, e sim preparados: Embora Pedro e Caspian seja jovens rapazes destinados a reinar em Nárnia, eles não são líderes naturais. Vemos através da série de livros que, independente de destino ou direito de nascença, tornar-se um líder de verdade é um processo - e não é nada fácil. Tanto Caspian quanto Pedro cometem erros. Na verdade, os dois rapazes a princípio têm dificuldade para trabalhar juntos, e precisam de uma lição de humildade e trabalho em equipe antes de finalmente obterem a vitória contra os telmarinos.Na nossa cultura hoje em dia, não damos nem uma chance aos nossos líderes - seja no nosso bairro ou no governo - quando eles cometem erros. Talvez o melhor presente que podemos dar a eles é sermos mais como Susana e Lúcia, encorajando e dando o nosso apoio para que eles possam aprender e crescer como líderes.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Um mundo sem graça

Por Philip Yancey
Fui criado em uma igreja que estabelecia limites distintos entre "a dispensação da Lei" e "a dispensação da Graça". Embora ignorássemos muitas proibições do AT, tínhamos nossos próprios mandamentos prediletos rivalizando com os dos judeus ortodoxos. Lá no alto vinham o fumo e a bebida (contudo, como estávamos no Sul, com a sua economia dependente do tabaco, algumas permissões eram feitas para o fumo). O cinema vinha logo abaixo desses vícios, com muitos membros de igreja recusando-se até a assistir a The Sound of Music (O Som da música). O rock, naquela época, na infância, era igualmente considerado como uma abominação, com toda probalidade demoníaca em sua origem.
Outras proibições - usar maquiagem e jóias, ler o jornal dominical, assistir ou participar de esportes aos domingos, homens e mulheres nadando juntos (curiosamente intitulado como "banho misto"), comprimento das saias das moças, comprimento dos cabelos para os rapazes - eram obedecidos ou não, dependendo do nível espiritual da pessoa. Cresci com a forte impressão de que uma pessoa se tornava espiritual obedecendo a essas regras sem significado. Considerando entre as dispensações da Lei e da Graça.
Minhas visitas a outras igrejas me conveceram de que essa escada para atingir a espiritualidade é quase universal. Os católicos, os menonitas, as Igrejas de Cristo, os luteranos e os batistas do sul, todos têm suas próprias agendas de usos e costumes do legalismo. Você obtém a aprovação da igreja, e presumivelmente de Deus, segundo o padrão prescrito.
Mais tarde, quando comecei a escrever a respeito do problema da dor, encontrei outra forma de não-graça. Alguns leitores levantaram objeções à minha simpatia para com aqueles que sofrem. As pessoas sofrem porque merecem, elas me diziam. Deus as está punindo. Tenho muitas dessas cartas em meu arquivo, declarações modernas dos "provérbios de cinza" dos amigos de Jó.
No seu livro Guilt and Grace (Culpa e Graça), o médico suíço Paul Tournier, um homem de profunda fé pessoal, admite: "Não consigo estudar com você este sério problema de culpa sem levantar o fato óbvio e trágico de que a religião - a minha própria como também a de todos os crentes - pode esmagar em vez de libertar".
Uma mulher divorciada contou-me que estva no santuário de sua igreja com sua filha de 15 anos de idade quando a esposa do pastor se aproximou. "Ouvi dizer que você e seu marido estão se divorciando. O que eu não consigo entender é, se vocês amam Jesus, por que estão fazendo isso". A esposa do pastor nunca havia conversado com a minha amiga antes, e sua dura repreensão na presença da filha deixou-a perplexa. "A dor estava no fato de que eu e meu marido amávamos Jesus de coração, mas o casamento havia-se quebrado além do conserto. Se ela apenas tivesse me abraçado e dito: "Eu sinto muito...".
O famoso místico S.João da Cruz aconselhava os crentes a mortificar toda alegria e esperança, voltando-se "não para o que mais agrada, mas para o que mais desagrada", e a "desprezar-se, e a desejar que os outros o desprezem". S.Bernardo costumava cobrir os olhos para não ver a beleza dos lagos suíços.
Atualmente, o legalismo mudou de foco. Em uma cultura totalmente secular, a igreja está mais inclinada a demonstrar falta de graça por meio de um espírito de superioridade moral ou uma atitude violenta para com os oponentes na "guerra cultural".
A graça não veio a mim inicialmente nas formas ou nas palavras de fé. Fui criado em uma igreja que, com frequência, utilizava a palavra, mas com significado diferente. A graça, como muitos termos religiosos, ficou desprovido de significado, de modo que eu já não podia mais confiar nela.
Primeiro experimentei a graça por meio da música. Na faculdade cristã que frequentava, eu era considerado um desviado. As pessoas oravam por mim publicamente e me perguntavam se eu não precisava de exorcismo. Na capela as escuras, a não ser por uma luzinha para ler a música, eu ficava sentado mais ou menos uma hora todas as noites para tocar as sonatas de Beethoven, os prelúdios de Chopin e os improvisos de Shubert. Minha mente estava confusa, meu corpo estava confuso, o mundo estava confuso - mas ali eu sentia um mundo oculto de beleza, de graça e de maravilhosa luz como uma nuvem e surpreendente como a asa de uma borboleta.
Agraça está em toda parte, como lentes que não percebemos porque estamos olhando através delas. Finalmente Deus me deu olhos para perceber a graça que me cercava. Entendi que a imagem de Deus com a qual fui criado era lamentavelmente incompleta. Vim a conhecer um Deus que é, nas palavras do salmista, "um Deus piedoso e benigno, tardio em irar-se, e de grande amor".
A graça é de graça para pessoas que não merecem, e eu sou uma dessas pessoas. Lembro-me do que eu era - ressentiso, seriamente marcado pela ira, um simples elo endurecido em uma longa cadeia de não-graças aprendidas na família e na igreja. Agora estou tentando de minha própria e despretensiosa maneira tocar a melodia da graça.
Eu faço porque sei, com mais certeza do que qualquer outra coisa, que qualquer sentimento de cura, de perdão ou de bondade que eu tenha tido vem apenas da graça de Deus. Espero, sinceramente, que a igreja se torne uma cultura nutridora dessa graça.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

O Verdadeiro Héroi

Em virtude do Filme Superman - O Retorno resolvemos postar esta matéria .Para quem for ver o filme fiquem atentos nas semelhanças com a história de Jesus. Um ser com estranhos poderes vem diretamente do céu, enviado à Terra como um bebê. Ele embraça o destino de toda a humanidade, vivenciando tudo o que um homem normal vive. Então ele cresce e possui a missão de salvar todos os seres humanos dos vários perigos que possam enfrentar.Isto soa familiar?Esta é uma pequena descrição para o mito do Super-Homem que tanto conhecemos. Mas se pensarmos bem, o que isso tem a ver com Jesus Cristo? Bem, eu diria que a relação não é o que Jesus Cristo tem a ver com o Super-Homem, mas exatamente o contrário: Super-Homem é que foi inspirado no ÚNICO Super-Herói da história.Jerry Siegel e Joe Shuster, ambos judeus, criaram o Super-Homem no final da década de 30 como um típico herói judeu. Exatamente nessa época os judeus já começavam a sofrer perseguição de Hitler. O “S” no peito do herói era uma homenagem aos próprios criadores relativamente aos seus últimos nomes (Siegel e Shuster). Uma curiosidade é que Jerry Siegel está na lista dos 100 judeus mais influentes de todos os tempos, assim como Moisés e Steven Spielberg.O primeiro filme de 1978 foi um estouro de sucesso, à época rendeu US$ 80 milhões de dólares, um fenômeno para aquele tempo. Seu diretor, Richard Donner, havia terminado em 1976 de dirigir um filme de nome “The Omen” que tratava sobre o Anticristo. O filme trata basicamente de recontar a história de vida de Jesus, o último Super-Judeu.Quando o filme chegou aos cinemas da China Comunista, em 1985, um jornal tratou de nomear Super-Homem como “um bravo herói de força incomparável que claramente distingue entre amor e ódio”. Esta afirmação soa bastante cristã.A história começa no planeta Krypton, nos céus, onde Jor-El está condenando três vilões, após julgamento e expulsão. Analogamente, esses vilões seriam o dragão, a besta e o falso profeta (Apocalipse 16:13). Podemos conferir a similaridade com a expulsão de Satanás do Céu em Lucas 10:18.A Santa Trindade também é representada por Jor-El (pai), Lara e Kal-El. Interessante também notar que a expressão hebréia para Deus é EL e tanto Super-Homem e seu pai possuem EL em seus nomes. Nas histórias em quadrinhos Kal-El representa, no sentido kryptoniano, “Criança das Estrelas”, o que pode nos remeter à semelhança da Estrela de Natal que levou os três Reis Magos a encontrar o bebê Jesus. Assim, o nascimento de Cristo foi anunciado por uma estrela, assim como o Super-Homem, que foi enviado à Terra em uma nave com uma aspecto bastante similar ao de uma estrela.Antes de enviar seu filho à Terra, Jor-El o abençoa e diz algumas palavras que soam bastante bíblicas: “Nós nunca vamos deixá-lo... Tudo o que tenho pertence a você, meu filho... Estarei sempre com você todos os dias de sua vida...”.Super-Homem, como Cristo, possui características divinas e humanas. Ele é “Deus conosco” (Mateus 1:23). Ambos possuem famílias humanas e uma origem celestial.O começo do ministério de Jesus teve lugar no deserto (Marcos 1:12,13). Foi o início de sua jornada. Clark Kent, ao deixar sua fazenda passou pela sua Fortaleza da Solidão. Após essa experiência de “solidão”, assim como Jesus, Super-Homem começou a realizar milagres sobre-humanos.O vôo do Super-Homem com Lois Lane também pode ser comparado à experiência de Pedro ao caminhar sobre o mar (Mateus 14:28,29). O fato engraçado é que Pedro duvidou e começou a afundar, assim como Lois que escorregou das mãos do Super-Homem e caiu, por um certo tempo, até ser salva pelo herói.O inimigo do Super-Homem é Lex Luthor, que vive no subsolo, relativamente a Satanás. Em determinada cena do filme, Luthor apresenta ao Super-Homem um reinado mundial, situação bastante similar à tentação de Cristo (Mateus 4:8-10).Após a crucificação e morte de Jesus, muitos crêem que Jesus foi ao inferno. Super-Homem após libertar-se da kryptonita foi ao fundo da terra, tentando evitar a destruição que um míssil poderia causar. O que aconteceu foi que a explosão do míssil resultou em um grande terremoto, assim como no momento da morte de Cristo (Mateus 27:54). A Bíblia também relata a ressurreição de vários mortos, assim como Super-Homem faz com Lois Lane, após ele alterar o tempo. Note a similaridade com Jesus que marcou a humanidade com “Antes de Cristo” e “Depois de Cristo”. Finalmente Super-Homem acaba levando à prisão Lex Luthor e seus comparsas, assim como a Bíblia menciona em Colossenses 2:15: “E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo”, o que Cristo realizou.O que pretendi revelar aqui não foi ressaltar o Super-Homem, história que aliás gosto muito, mas sim ressaltar que só existe um verdadeiro Super-Herói que foi, é e sempre será Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor. Super-Homem é tido como o maior herói dos quadrinhos, mas até ele teve suas idéias originárias de Jesus Cristo.Jesus Cristo é verdadeiro, real e possui todos os Super-Poderes necessários para te salvar de todas as enrascadas do dia-a-dia.Você só precisa pedir ajuda a Ele que virá sem demora. Ele te resgatará de qualquer situação, por pior que possa parecer aos seus olhos, mas nunca se esqueça que Ele é SOBRENATURAL, pode realizar qualquer coisa.Ele não é Super-Poderoso, mas sim TODO-PODEROSO.Com Jesus nós vamos para o ALTO E AVANTE!!! Extraído e adaptado de www.hollywoodjesus.com

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Refúgio/dezembro

Por Leandro Louzada
Em novembro de 2007, Cristo tocou profundamente em meu coração, em função do último refúgio do ano, falando o que deveria ser feito! Desde então comecei os preparativos. Sempre tive um desejo muito grande de criar uma peça do Smalville (Super-Homem), mas nunca conseguia colocar todas as idéias que tinha no papel, mas glória a Deus! Um dia sentado no meu humilde sofázinho da sala, veio em minha mente tudo que deveria ser feito no teatro, cada cena, cada personagem, cada fala, foram aparecendo. E depois de muito esforço, conclui o teatro cujo título era "Alguém salva-me".
O pregador o da noite já havia sido escolhido, era o Felipe, primo da Kamilla, mas e a banda quem tocaria? O pastor havia sugerindo algumas bandas, ele até conversou com uma, mas conversando com meu amigo de BH, Gabriel, fiz um convite para que a banda dele pudesse estar tocando no último refúgio do ano, na mesma hora ele aceitou, falou com os outros integrantes da banda, e acertou tudo! Conversei com o pastor e ele autorizou a banda Promessa Real tocar no refúgio.
Mas Deus mudou os planos, faltando poucos dias para o refúgio, recebi a notícia que o pregador, não poderia estar presente na data prevista. Então orei a Deus e senti o desejo de pregar na noite de sábado. Preparei um sermão muito lindo, mas faltando um dia para o culto, Deus mais uma vez mudou os planos, orei a Deus novamente, e fui direcionado por ele para pregar outro sermão, glória a Deus por isso!
Finalmente chegou o "tão esperado dia", eu e vários irmãos ficamos a tarde toda cuidando dos preparativos, enquanto outros irmãos evangelizavam nas ruas convidando o povo. 19:30, começa o que seria um dos cultos mais lindos que participei, a banda Promessa Real, tocou várias músicas, impactando as pessoas presentes, eles foram usados por Deus profundamente naquela noite.
Logo depois começou o teatro. Meus caros! não tenho palavras para expressar como foi o teatro, uma coisa sei, vidas sairam do refúgio diferentes de como entraram, para finalizar preguei o sermão que Cristo tinha colocado em meu coração, foi maravilhoso, ver pessoas buscando mudanças em suas vidas, vidas transformadas por Cristo.
No mesmo dia várias pessoas vieram a me procurar, para louvar a Deus pela beleza que foi o último refúgio do ano.
Que 2008 possa continuar o pique que terminou 2007, atenção jovens do Vale Encantado todos vocês estão convidados para serem refugiados!!!
O Refúgio acontece sempre, no quarto sábado do mês, apenas Janeiro não ocorrerá, devido ao Jesus Vida Verão!!
Um abraço do seu Amigo
Leandro Louzada